sábado, 9 de julho de 2011

VI Colóquio do Museu Pedagógico em frente e verso

Veja como foi o VIII Colóquio Nacional e I Internacional do Museu Pedagógico

Professora Amanda Gurgel se recusa a receber prêmio de empresários em SP

A professora Amanda Gurgel, que ficou conhecida após fazer um discurso na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte a respeito da situação da educação no Estado – que resultou num vídeo acessado por mais de um milhão de internautas no YouTube – recusou, no sábado 2, receber um prêmio oferecido em sua homenagem pela associação Pensamento Nacional de Bases Empresariais. A organização havia dedicado a ela o prêmio 2011 na categoria “educador de valor”.  Em sua justificativa, a professora destacou que, “embora exista desde 1994, esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora”.
“Esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva. A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades”, justificou.
Amanda Gurgel, que em seu discurso na Assembleia se queixou do salário que recebe como professora e da situação do sistema de ensino no País, disse que seus projetos são “diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE”, grupo mantido por empresários paulistas e, segundo ela, comprometida apenas com “a economia de mercado”, “à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista”. Entre as reivindicações da professora, manifestadas em seu site pessoal, estão a valorização do trabalho docente e a elevação para 10% da destinação do Produto Interno Bruto para a educação.
“Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal”, escreveu ela, antes de dizer que não poderia aceitar o prêmio.
Fonte:http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/professora-amanda-gurgel-se-recusa-a-receber-premio-de-empresarios-em-sp

Simpósio Internacional Marx-Gramsci: Pensar a sociedade contemporânea

"Simpósio Internacional Marx-Gramsci: Pensar a sociedade contemporânea"
25 e 27 de agosto, na UFU.
Inscrições de trabalhos até 15/07.
O site é : www.simag.ifilo.ufu.br

TRABALHO INFORMAL EM TEMPOS “GLOBALIZACIONISTAS”

Autores: Ana Elizabeth Santos Alves e José Rubens Mascarenhas de Almeida
Publicação na Revista Histedbr On line.

RESUMO: O objetivo do artigo é refletir sobre o trabalho informal e a sua funcionalidade para a acumulação do capital. Para ilustrar as análises destaca a feira livre, presente nas zonas urbanas das cidades, como exemplo de espaço que estampa de forma bem evidente a precarização do trabalho, o desemprego “oculto” e o comércio. Além disso, o texto mostra que a realidade do trabalho informal é um fenômeno que se planetariza e avança para os países centrais do capitalismo. Busca analisar essas questões a partir de discussões pontuais a respeito da flexibilização do trabalho, do neoliberalismo e da empregabilidade. 
Palavras-chave: Trabalho informal. Reestruturação Produtiva. Flexibilização. Globalização. Transnacionalização.

Ao caminharmos pela feira livre da nossa cidade4, visualizamos a venda de variados tipos de produtos, misturados a mercadorias right tech, dividindo o mesmo espaço mercantil, convenientemente chamado pelos feirantes e pela população de “Feira do Paraguai”. Apesar de todos os discursos monofônicos dos meios de comunicação afiliados ao grande capital e das retóricas “pós-modernosas”, veiculados com veemência religiosa, o que se observa é conseqüência da lógica daquilo que, historicamente, se convencionou chamar de modernidade: miscelâneas expostas em locais precários, próximo a um receptor de lixo, rodeado de humanos que se confundem com urubus (sobreviventes dos detritos a fuçar seu almoço) e de carroças puxadas por burros, utilizadas como meio de transporte de pequenas cargas (informam que foram incorporadas, como há cem anos, aos projetos de saneamento básico: são coletoras de lixo na periferia desta cidade “globalizada”); vêem-se produtos de primeiras necessidades (frutas, verduras, cereais...), produzidos sob um regime semelhante ao de quinhentos anos atrás, o plantation, sob bases análogas às da exploração que marcou o período colonial, mas que, nos anos 1990, foi batizado com a pomposa terminologia de agrobusiness; contempla-se a cultura pasteurizada nas bancas de camelôs, produção em série (cor, tema, padrão, estilo, sons, imagens...) em produtos piratas vendidos a céu aberto. São os filhos-frutos da racionalidade capitalista neoliberal: trabalhadores informais, precarizados, subempregados e desempregados, que ocupam o seu lugar nesse mundo “globalizado”, cuja definição remete a simetrias existentes somente no mundo virtual e na retórica neoliberal das velhas e novas direitas políticas....
Para o artigo completo, clique: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/33esp/art15_33esp.pdf

Quem diz que lucro combina com Educação?

¿Hay algún estudio que demuestre que el lucro no mejora la calidad de la educación? Con esa pregunta se increpaba a la bella y confundida representante universitaria, por los exaltados panelistas conservadores. Exigir un estudio para probar que lo que dices no es mentira, es la muestra más clara de la estrategia de la elite para confundir al formalista movimiento social chileno. ¿Es necesario hacer un estudio para probar que la "ocurrencia" de Milton Friedman para desarticular la función de construcción de sociedad que tiene la educación, es claramente un despropósito? Esta táctica retórica de los esbirros del empresariado nos confundió también el año 2006. ¿Es el lucro el problema de nuestro sistema educativo?